domingo, 1 de novembro de 2015

Às vezes...

Às vezes a gente tem tanta coisa para escrever,
 tanta coisa para dizer, 
tanta coisa para expressar, 
tanto socorro pra pedir, 
tanta vontade de chorar.

Às vezes a  gente só quer alguém pra abraçar,
um colo para se aconchegar,
um afago para acalmar,
alguém para nos aceitar.

Às vezes nem a poesia salva,
porque qualquer coisa que se diga pode piorar.

Às vezes o acalento vem do estranho,
daquele que menos esperamos.
Mas ás vezes o acalento não vem, 
nem daqueles à quem amamos!

Às vezes o que a gente tem que fazer
é abandonar tudo e sair, 
sair em busca dos sonhos,
em busca dos sorrisos,
Mas ás vezes tudo o que a gente tem
é um medo danado,
e a vontade enorme
 de abraçar aquele alguém!!!  





sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A sexualidade e a aceitação do corpo após a maternidade

Muito se escuta e se lê nos dias atuais sobre as questões relacionadas à maternidade, seja ao período gestacional, de amamentação ou até mesmo sobre as questões relacionadas às mudanças no corpo da mulher, e é justamente sobre esse último que iremos falar. Não queremos aqui mostrar a mãe, mas sim à mulher que existiu e deve continuar existindo após a vinda dos filhos. Entrevistamos algumas mulheres sobre essa dificuldade da mulher se sentir mulher após a maternidade, e vi que não é um fato isolado. Foi unânime a resposta das mulheres no que diz respeito a terem certo tipo de dificuldade em aceitar sua sexualidade após a vinda dos filhos, e esses motivos vão desde as mudanças corporais, se sentirem envergonhadas por algumas marcas até as questões de sentirem apenas mães e acharem que o fato de se sentir mulher seria algo errado ante ao sagrado ser materno.

Algumas das mulheres entrevistadas sentiram uma certa pressão de seus parceiros, mesmo que de maneira sutil, e isso fez com que elas cedessem porém não se sentiam confortáveis e prontas para isso. Muitas se sentiram pressionadas por si mesmas, afinal, ainda existe o pensamento machista ‘se homem não tiver em casa, ele vai procurar na rua.’ Existe sim um período para que a mulher se sinta a vontade para voltar a vida sexual normal, não só pelas mudanças corporais, mas também pelas mudanças emocionais que acontecem , e isso deve ser respeitado, e considerando a individualidade de cada pessoa, cada mulher tem seu tempo. Umas se sentem tranquilas logo após o período de resguardo, já outras podem demorar muitos meses para se sentirem ‘mulheres’ novamente.
Mas é preciso ressaltar que estudos e pesquisas comprovam que alguns relacionamentos chegam ao fim sim, por conta dessa falta de sexo após o nascimento dos filhos. Nós entendemos que o sexo não é o ‘tudo’ num relacionamento, mas é uma parcela importante, e se existir uma conversa entre as partes envolvidas tudo ficará esclarecido e isso não será um peso nem para a mulher, nem para o parceiro.

O que nós mulheres precisamos entender de fato é que as mudanças vêm sim durante e, principalmente, após a gestação. Mas não podemos deixar com que isso interfira, afinal, mesmo achando que nossos corpos ficam ‘deformados’, que o nosso ‘sagrado materno’ não pode ser ‘violado’, nós temos um parceiro e uma sexualidade que não podem ser ignorados. E os parceiros também precisam ajudar nessa questão de aceitação e trabalharem juntos essa sexualidade.
Para as mães que são solteiras tudo fica ainda mais complicado, afinal não se têm um parceiro que a ajude nessa aceitação e o temor ainda é maior, afinal se relacionar com alguém que não é pai do seu filho é algo que ainda precisa ser trabalhado e muito, pois dentre tantos os temores, e dificuldades de se enxergar mulher, ainda tem o ‘peso’ de nem sempre o outro aceitar que existe um filho de outro relacionamento e que a mulher já passou por algumas transformações que, a meu ver, a deixaram com uma visão de muito e de relacionamento muito diferentes das que ela tinha antes.
Em suma, a mulher deve entender que existe uma perfeição sublime no corpo que já não é mais ‘perfeito’ e que nenhum relacionamento pode ferir isso. Aceitar-se e ser mulher não é errado após a vinda dos filhos, e jogar essa responsabilidade e culpa de não aceitação do corpo na maternidade é sim violar e desrespeitar o sagrado materno, como se ele viesse para interromper um ciclo natural que é o relacionamento intimo entre o casal.

Ser bem resolvida é conversar com seu parceiro sobre as dificuldades e trabalharem isso juntos, para que todos possam ser respeitados dentro do relacionamento. Ser mãe solteira e sentir vontade de se relacionar com outra pessoa não é errado, e se esse alguém não tem a maturidade para aceitar essa nova mulher que existe após a maternidade é de fato alguém com quem você não deve insistir em um relacionamento, pois só servirá para frustrar os dois.


O corpo da mulher, mesmo com as transformações vindas depois do parto, é algo perfeito e deve ser respeitado e desejado como antes, e a mulher deve respeitar-se e ver-se como a mulher perfeita que é. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Talvez eu seja feminista, ou não. Apenas divago sobre...

Eu sempre achei essa história de feminismo meio 'paia', ou pelo menos achei que achava isso. Mas hoje vi uma ilustração que me chamou atenção sobre a minha vida, ao longo dos anos sempre me achei fora da casinha em certos aspectos. 

Ouvi muitas expressões ao longo da minha vida que me traziam certa 'revolta', e confesso que ainda ouço muitas do tipo hoje em dia. Sempre achei injusto o fato de eu ser a filha mulher e ter que arcar com as responsabilidades domésticas tipo: lavar a louça, limpar a casa, etc, enquanto meu irmão, filho homem não precisava. Sempre achei injusto o fato de mandarem eu me portar como mocinha, afinal meninas não podem ser exageradas no gesticular nem em seu tom de voz, sempre achei um saco ter que gostar de rosa e falar sobre maquiagens. Sempre achei um saco que as pessoas impusessem sobre mim gostos peculiares de meninas, e daí se eu não gosto de salto alto?? Mas as piores coisas que eu ouvi durante toda a minha vida foram coisas do tipo: 'Ela só anda com macho porque tem fogo na periquita'. Ou aquela velha e famosa: 'Segura sua cabrita que meu bode tá solto'. Por que eu não podia ficar até tarde na rua por ser menina, mas meu irmão sim por ser menino? 

Por que ter que aguentar calada quadoum menino me maltratava e as pessoas diziam: 'Ele faz isso porque gosta de você' , desculpa meninas, mas se um menino te maltrata não é porque gosta de você, isso só vai te fazer acreditar que você é menor que ele e te fazer entrar em relacionamentos que não vão te fazer bem. Quando alguém gosta de outra pessoa, ele faz ela se sentir bem, e não o contrário disso. Eu não vejo o feminismo como um movimento anticristão ou antifeminino, eu vejo o feminismo hoje como uma luta de mulheres querendo ser respeitadas pelo fato de serem pessoas que merecem respeito. Não, eu não sou a favor de tudo o que elas brigam, como por exemplo o aborto. Mas eu sou sim a favor do respeito. Eu sou mãe e solteira e isso me faz ter que trabalhar para sustentar o meu filho, sim o pai dele me ajuda, mas ainda assim a maior parte e a maior responsabilidade fica para mim, afinal é comigo que ele mora. Mas e ai, por eu ser mulher e ser mãe existe muito 'desrespeito' no setor empregatício, existe sim um menosprezo e uma desigualdade. 

Se eu quiser me relacionar com alguém, tenho que aceitar qualquer coisa, afinal o cara vai estar fazendo um favor, afinal eu já sou mãe. Há ainda aqueles que dizem que eu não sou mulher para casar, afinal engravidei de um cara que eu mal conhecia, e na primeira e única vez que ficamos juntos. Essa semana me disseram que eu não posso ter uma vida social, ou sequer cogitar sair e deixar meu filho em casa, afinal eu sou mulher  e mãe, corro o risco de engravidar. OI?!?!  

E ainda lido com amigos dizendo: Fulana de tal é gostosinha, mas não serve para namorar não. Só para sexo mesmo. Na boa, que nojo disso, e sabe porque a fulaninha não serve para namorar, porque ela não está nos padrões estipulados pela sociedade. E as mulheres que foram traídas por seus parceiros e passam a dizer que não confiam nas mulheres porque nenhuma presta. Ei querida pera lá quem te traiu foi seu marido, e ele é homem, talvez o caráter falho ai seja o dele, não acha?

Na boa, não estou dizendo que engravidar nas condições que eu engravidei esteja certo, mas também isso não me faz pior do que ninguém para acreditar que alguém se relacionar comigo é 'por favor', E também não estou dizendo que as mulheres devem se revoltar contra seus maridos, para sairem de um padrão machista. Casamento não é um padrão machista, e acredito que o maior ato feminista é a mulher ter a liberdade de escolha, se quiser ser dona de casa que seja, mas sem precisar de um relacionamento opressor, mas viver uma relação de amor e respeito. Se a mulher quer ser uma solteirona e focar na carreira profissional, que seja, mas sem se sentir menor por não ter filhos ou por não ter um marido. Isso para mim é o feminismo genuino, aquele que dá a mulher a liberdade de escolher ser e estar onde ela quiser. Sem obrigar uma menina de 5 anos a se comportar feito uma mocinha, afinal ela é uma criança. Sem oprimir ou julgar uma mulher pelo o que ela veste, ou porque ela fala alto. Acreditar que mulheres merecem respeito, lutar contra as opressões e expressões machistas, tais quais 'ela mereceu ser estuprada', não me farão menos feminina, ou negar a minha fé em Jesus, ou não me fazem uma mulher mal amada, ou sequer deveriam afirmar que não gosto de homem. Gosto e sou mãe de um. Isso só me faz ir contra um sistema opressor, que me diz que eu sou menos, pelo meu gênero, pelo tom da minha pele, pelo meu credo, ou pela minha condição social. E na boa ninguém é menor do que ninguém por nenhuma dessas condições. 

Vamos nos respeitar por sermos pessoas de uma raça só, de um gênero só, de um lado só, todos do lado humano, e assim o mundo caminhará a passos largos para a harmonia. (Essa frase ficou muito slogan politico).

Mas só para concluir o raciocinio, talvez eu seja mesmo no fundo militante feminista, ou talvez não. Só acho um absurdo mesmo, em tempos atuais estarmos vivendo todo esse retrocesso de pensamento, onde gritamos dentro de uma situação de abuso, em que a vitima se manifesta, que ela merece mesmo ser estuprada, sim isso me assusta e me faz temer a vivência que meu filho terá quando começar a caminhar com as próprias pernas.

Para encerrar: 
Paz e bem a todos...


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

'Eu olhei a tristeza nos olhos e, SORRI!'♫

Saudações seres terrenos, ou não...

E pra variar faz tempo que não escrevo e hoje venho aqui extravasar as coisas dá vida. Recebi uns comentários essa semana sobre mim que me fizeram refletir bastante.

Os dias tem sido bem dificeis, noticias que assombram a vida tem vindo com frequência, aliás a vida tá batendo duro aqui, mas se ela fosse fácil também não teria graça, mas enfim. Tenho escutado com frequência as pessoas surpresas e curiosas pelo fato de mesmo a vida estando assim tão dura. Algumas pessoas ficam até surpresa quando descobrem que eu já sou mãe e soltam aquela exclamação: 'Nossaaaa, você já é mãe?!?! Mas você é tão novinha!!', e eu nem sou tão novinha assim.

Pois é, eu vejo a vida de uma maneira bem engraçada mesmo, os dias aqui em casa tem amanhecido tristes com frequência e se eu encarar a vida com essa tristeza que tem nos assolado eu estou negando a minha fé e esperança em um Deus que até hoje não nos desamparou e ainda deixo a vida me passar aquela rasteira que ela tanto quer. Eu tenho motivos para chorar sim, e as vezes queria ter um ombro só pra encostar olhar pro céu e chorar que nem um bebezinho de colo, mas não tenho e preciso botar um sorriso no rosto e cantarolar músicas toscas para dar aquela animada. Não que eu seja forte, mas é justamente por eu ser fraca e talvez não saber lidar com tudo isso que está acontecendo, me esquivo de pensar e de deixar com que isso tome conta dos meus dias.

A vida é bem dura, mas se a virmos de maneira leve e tivermos fé e esperança de que tudo o que acontece tem um propósito e um porque conseguiremos vencer os dias maus. São tantas noticias ruins, mortes de crianças, chacinas, machismos, racismos e tantas coisas que assolam nossos dias, que se nos entregarmos a isso não passaremos da primeira fase e assim nunca chegaremos ao chefão olharemos nos olhos dele e diremos eu vim aqui pra vencer você, e vou...

Sim, eu tenho olhado a tristeza nos olhos todos os diass, mas apesar dos dias que quero 'um colo para chorar',  eu tenho encarado ela de frente,  abro aquele sorriso e digo à ela: Aqui não!! Não tem sido fácil, mas eu também não preciso piorar as coisas...

Já dizia Cartola: 'À sorrir eu pretendo levar a vida!'

Paz, bem, abraço forte, amor, sorriso no rosto e leveza pros dias a todos nós!



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Das Hashtags que chamam atenção: #OcupeEstelita

Perambulando pelas redes sociais, observei uma hashtag diferente e não muito divulgada, tal qual aquelas de sempre, porém com um cunho social interessante. Em conversa com um amigo ele me explicou um pouco sobre ela. Bom a hashtag 'OcupeEstelita' é de interesse maior de quem está em Recife - PE, mas por que não ser de interesse nacional?  

O movimento visa combater a ocupação de uma área pública para ser transformada em algo que beneficiará somente uma parcela da população daquele lugar, alguma semelhança com algo vivido em sua cidade? Pois é, o movimento #OcupeEstelita é o exemplo daquilo que muitos de nós vivemos em nossas cidades, estados ou até mesmo bairros.

A transformação do Recife em Novo Recife é o que impede que um lugar cheio de histórias e tradições, merecedor do titulo, seja tido como patrimônio nacional pela UNESCO. O Estado do Pernambuco cheio de riqueza e beleza natural não merece ser tomado por construções que visam um progresso que só regride, e porque nós como país não compartilhamos da luta de nossos queridos irmãos de pátria??  Dentre tantas revoluções que vemos pelas redes, acredito eu que o movimento Ocupe Estelita, merece sim, uma visibilidade e uma compaixão maior. 

A luta não é só de quem vive no Recife, mas de todos nós que vemos isso a todo instante pelo nosso país. Espaços públicos sendo vendidos para serem usados de uma maneira nada proveitosa para a população. A segregação da sociedade e a divisão das classes, privilegiando aqueles que provém de maior poder aquisitivo.

Espaço público é para ser usado em favor de quem precisa. Dentre tantas necessidades que o Recife, assim como outras cidades tem. Condomínios de luxo, shopping centers ou vias de acesso rápido passando por cima de belezas naturais e aumentando os danos ambientais e privilegiando os de classe A, mantendo os de classes menores afastados de uma vida digna. 

O espaço deveria ser ocupado com moradias populares de fácil acesso para os de menor poder aquisitivo, praças públicas de acesso para toda a população, enfim, projetos sociais envolvendo a todos. Se o espaço é público é para toda a população, e não para quem pode pagar. 

Por esses e muitos outros motivos, me compadece, sinto empatia e compartilho do Movimento Ocupe Estelita, que traz a tona uma luta não só de Recife, mas de muitass outras localidades do país que estão vendo seus espaços públicos sendo vendidos e financiados para obras de grandiosidade financeira mas que em nada agregam à quem realmente pertencem: A SOCIEDADE.
                                 

Saiba mais sobre o movimento >  #OCUPEESTELITA#OcupeEstelita

domingo, 10 de maio de 2015

Sobre o dia das mães...



Sobre o dia das mães eu aprendi que ele não é feliz para toda mãe, pois tem mãe que não tem o filho perto. Ele também não é feliz para todo filho, pois existem filhos que não tem ou nunca tiveram a mãe por perto. Mas aprendi que gratidão nunca é demais, seja ela por um dia ou o ano todo.
Aprendi que mães não são só aquelas que parem, mas são todas aquelas que se dedicam e que amam de maneira incondicional, seus filhos gerados no útero ou os gerados no coração.  Aprendi que não existe fórmula, só aprendemos a ser mãe, sendo. Mas que existe um instinto que nos ajuda, e muito nessa tarefa árdua. Aprendi que mãe não precisa ser aquela que faz bolo, arruma a cama, tem cheirinho de pão e nos diz palavas doces o tempo todo, a minha não é assim, e eu também não. Mas que aquela mãe que é brava, briga, pega no pé, te manda se virar, também é mãe e ama muito também a sua cria, independente da forma como demonstra, afinal o amor é válido da maneira que cada um sabe dar, o importante é dar amor. 

Aprendi que mãe pode e deve saber jogar bola, que mãe lembra muito um polvo, mas também tem aquelas que não tem habilidade de fazer 30 coisas ao mesmo tempo. Aprendi que dar a vida por alguém que precisa de você nem sempre é possivel, às vezes são eles quem vão dar a vida por nós. 
Aprendi que quem não pode ser mãe o tempo todo, não é menor que aquelas que passam o dia em casa, afinal tem mãe que é mãe sozinha e precisar ralar para cuidar da sua cria. Aprendi que a maternidade não é toda doçura, tem seus momentos amargos e que não são poucos, mas que é tudo muito recompensador. Aprendi que mesmo ficando apavorada com a noticia da gravidez, hoje não me vejo sendo outra coisa, que não seja mãe. E que sim, depois do primeiro temos vontade de ter outro, mas que não querer parir mais também não é errado.

Aprendi nessa vida maternal que não existe receita ou fórmula de mãe perfeita, pois a perfeição já existe no gerar, parir e criar, e isso é que faz tudo sublime, seja a mãe de pé descalço ou a mãe de salto alto. Seja a mãe de profissão ou a profissional que também é mãe. Seja aquela que é doce até no falar, ou aquela que é rude até no carinho. Mães amam e nem sempre vão expressar com abraços e beijinhos, às vezes vão expressar com broncas e castigos, mas o amor que tem pelos seus é sublime e precisam de equilibrio, afinal nós filhos também não somos fáceis. 

E o mais importante de tudo, aprendi que ser mãe é uma aventura incrivel, mas que também não é errado não o querer, e que pra isso basta só se precaver.. Aprendi a agradecer pelo privilégio também, afinal tem tantas que desejam o pulsar dentro de seus úteros, mas não o podem ter!!

Gratidão pelo dia, sendo ele um dia feliz ou não! Gratidão pelo ser, sendo ele como for, mas o sendo Mãe!

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Inteiramente metade...







Do peso, eu quero a leveza
Da presença, eu sinto a saudade
Na dúvida, eu busco a certeza.
No seu abraço eu sinto de verdade
No sorriso eu espanto a tristeza,
E mesmo sendo inteira
Quando te encontro sou apenas metade!