segunda-feira, 18 de maio de 2015

Das Hashtags que chamam atenção: #OcupeEstelita

Perambulando pelas redes sociais, observei uma hashtag diferente e não muito divulgada, tal qual aquelas de sempre, porém com um cunho social interessante. Em conversa com um amigo ele me explicou um pouco sobre ela. Bom a hashtag 'OcupeEstelita' é de interesse maior de quem está em Recife - PE, mas por que não ser de interesse nacional?  

O movimento visa combater a ocupação de uma área pública para ser transformada em algo que beneficiará somente uma parcela da população daquele lugar, alguma semelhança com algo vivido em sua cidade? Pois é, o movimento #OcupeEstelita é o exemplo daquilo que muitos de nós vivemos em nossas cidades, estados ou até mesmo bairros.

A transformação do Recife em Novo Recife é o que impede que um lugar cheio de histórias e tradições, merecedor do titulo, seja tido como patrimônio nacional pela UNESCO. O Estado do Pernambuco cheio de riqueza e beleza natural não merece ser tomado por construções que visam um progresso que só regride, e porque nós como país não compartilhamos da luta de nossos queridos irmãos de pátria??  Dentre tantas revoluções que vemos pelas redes, acredito eu que o movimento Ocupe Estelita, merece sim, uma visibilidade e uma compaixão maior. 

A luta não é só de quem vive no Recife, mas de todos nós que vemos isso a todo instante pelo nosso país. Espaços públicos sendo vendidos para serem usados de uma maneira nada proveitosa para a população. A segregação da sociedade e a divisão das classes, privilegiando aqueles que provém de maior poder aquisitivo.

Espaço público é para ser usado em favor de quem precisa. Dentre tantas necessidades que o Recife, assim como outras cidades tem. Condomínios de luxo, shopping centers ou vias de acesso rápido passando por cima de belezas naturais e aumentando os danos ambientais e privilegiando os de classe A, mantendo os de classes menores afastados de uma vida digna. 

O espaço deveria ser ocupado com moradias populares de fácil acesso para os de menor poder aquisitivo, praças públicas de acesso para toda a população, enfim, projetos sociais envolvendo a todos. Se o espaço é público é para toda a população, e não para quem pode pagar. 

Por esses e muitos outros motivos, me compadece, sinto empatia e compartilho do Movimento Ocupe Estelita, que traz a tona uma luta não só de Recife, mas de muitass outras localidades do país que estão vendo seus espaços públicos sendo vendidos e financiados para obras de grandiosidade financeira mas que em nada agregam à quem realmente pertencem: A SOCIEDADE.
                                 

Saiba mais sobre o movimento >  #OCUPEESTELITA#OcupeEstelita

domingo, 10 de maio de 2015

Sobre o dia das mães...



Sobre o dia das mães eu aprendi que ele não é feliz para toda mãe, pois tem mãe que não tem o filho perto. Ele também não é feliz para todo filho, pois existem filhos que não tem ou nunca tiveram a mãe por perto. Mas aprendi que gratidão nunca é demais, seja ela por um dia ou o ano todo.
Aprendi que mães não são só aquelas que parem, mas são todas aquelas que se dedicam e que amam de maneira incondicional, seus filhos gerados no útero ou os gerados no coração.  Aprendi que não existe fórmula, só aprendemos a ser mãe, sendo. Mas que existe um instinto que nos ajuda, e muito nessa tarefa árdua. Aprendi que mãe não precisa ser aquela que faz bolo, arruma a cama, tem cheirinho de pão e nos diz palavas doces o tempo todo, a minha não é assim, e eu também não. Mas que aquela mãe que é brava, briga, pega no pé, te manda se virar, também é mãe e ama muito também a sua cria, independente da forma como demonstra, afinal o amor é válido da maneira que cada um sabe dar, o importante é dar amor. 

Aprendi que mãe pode e deve saber jogar bola, que mãe lembra muito um polvo, mas também tem aquelas que não tem habilidade de fazer 30 coisas ao mesmo tempo. Aprendi que dar a vida por alguém que precisa de você nem sempre é possivel, às vezes são eles quem vão dar a vida por nós. 
Aprendi que quem não pode ser mãe o tempo todo, não é menor que aquelas que passam o dia em casa, afinal tem mãe que é mãe sozinha e precisar ralar para cuidar da sua cria. Aprendi que a maternidade não é toda doçura, tem seus momentos amargos e que não são poucos, mas que é tudo muito recompensador. Aprendi que mesmo ficando apavorada com a noticia da gravidez, hoje não me vejo sendo outra coisa, que não seja mãe. E que sim, depois do primeiro temos vontade de ter outro, mas que não querer parir mais também não é errado.

Aprendi nessa vida maternal que não existe receita ou fórmula de mãe perfeita, pois a perfeição já existe no gerar, parir e criar, e isso é que faz tudo sublime, seja a mãe de pé descalço ou a mãe de salto alto. Seja a mãe de profissão ou a profissional que também é mãe. Seja aquela que é doce até no falar, ou aquela que é rude até no carinho. Mães amam e nem sempre vão expressar com abraços e beijinhos, às vezes vão expressar com broncas e castigos, mas o amor que tem pelos seus é sublime e precisam de equilibrio, afinal nós filhos também não somos fáceis. 

E o mais importante de tudo, aprendi que ser mãe é uma aventura incrivel, mas que também não é errado não o querer, e que pra isso basta só se precaver.. Aprendi a agradecer pelo privilégio também, afinal tem tantas que desejam o pulsar dentro de seus úteros, mas não o podem ter!!

Gratidão pelo dia, sendo ele um dia feliz ou não! Gratidão pelo ser, sendo ele como for, mas o sendo Mãe!